segunda-feira, 29 de março de 2010

Os campos mórficos


Em seu livro Lifetide, o biólogo britânico Lyall Watson fala de uma tribo de macacos, em uma ilha perto do Japão, que pesquisadores interessados em estudar seu comportamento alimentar supriam com um estoque de batatas-doces. Mas as batatas que os macacos recebiam eram recém colhidas e vinham sujas de terra, de modo que os animais relutavam em comê-las. Até que um dia, uma jovem macaca molhou sua batata-doce no mar antes de comer e constatou que a batata-doce limpa era bem mais apetitosa. No dia seguinte, ela voltou a molhar sua batata no mar; e continuou fazendo o mesmo nos dias seguintes. Um a um, os macacos começaram a imitar a atitude dela e também passaram a lavar suas batatas-doces sujas no mar. Pouco a pouco o hábito foi se espalhando de macaco a macaco até que tornou-se subitamente universal.



¨E não apenas isso; o hábito parecia ter cruzado as barreiras naturais e surgido espontâneamente em colônias de macacos de outras ilhas e até mesmo num bando de macacos no continente, em Takasakiyama¨(Lyall Watson)



Rupert Sheldrake, fisiologista britânico propõe que os sistemas são regulados não apenas pelas leis conhecidas da ciência física, mas também por campos organizadores invisíveis que le denominou de ¨campos mórficos¨. Sua teoria postula que, se um membro de uma espécie biológicamente aprender um novo comportamento, o campo morfogenético da espécie se modificará, ainda que ligeiramente. E se o comportamento se repetir por tempo suficiente, haverá um acúmulo de ¨ressonância mórfica¨ que começará a afetar a e´spécie inteira.



(pág. 225/226)

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